DISPUTATIO - TÓPICO - HEREDITARIEDADE

HEREDITARIEDADE? Genética? O que? como? ahn?

Ola a tod@s, vamos treinar nossa argumentação, exercitar nossa linguagem..segue alguns argumentos para a disputatio....

Argumentos - expositivos -
Darwin explicou que as características benéficas presentes no indivíduo que os favorecesse no processo de sobrevivência e ou reprodução teriam que ser herdadas pela prole para que essa característica fosse fixada.

argumentos - que questionarão
Darwin não pode explicar como algumas características eram herdadas e outras não.

DO BLOG - DARWINISMO

Variação Genética Não é Evolução

27 06 2009

Em mais um esforço para usar todos cenários possíveis como “eventos evolutivos”, os darwinistas verificaram que o clima pode ter um efeito directo na velocidade da “evolução molecular” dos mamíferos.

Pesquisadores observaram que, entre pares de mamíferos da mesma espécie, o ADN daqueles que viviam em climas mais quentes varia com mais frequência. Estas mutações – onde uma letra do código ADN é substituída por outra – são os primeiros passos para a evolução.

Da substituição de uma letra do ADN já existente por outra letra do ADN já existente, os darwinistas inferem que o mundo biológico criou-se a si próprio e que Deus não existe. Mesmo que se diga aos darwinistas que “mutação” não é “evolução”, eles não acreditam. Para os darwinistas, qualquer evento biológico serve de evidência para a evolução.

Infelizmente para os crentes darwinistas, a sua fé nas mutações “microevolutivas” contradiz o que cientistas não criacionistas têm o cuidado de afirmar:

A questão central da conferência de Chicago era se os mecanismos salientes na microevolução podem ser extrapolados para explicar o fenómeno da macroevolução. A resposta pode ser dada como um rotundo “Não”. (1)

Por outras palavras, o facto de dois gatos pretos cruzarem e darem à luz gatos cinzentos não explica como é que os gatos se originaram.

Como se isso não fosse suficiente, podemos afirmar que a variação genética é um evento que está bem dentro do criacionismo Bíblico. Adão e Eva são os pais de todos os viventes, no entanto, se olharmos para o vizinho do lado podêmos vêr que somos bastantes diferentes uns dos outros. O que têm acontecido desde que os nossos pais Adão e Eva apareceram na Terra é variação e recombinação de informação genética já existente. Nada de novo é criado, para grande desespero evolucionista.

Os evolucionistas querem usar um processo que é aceite por todos (variação genética) como evidência exclusiva para a sua religião (evolucionismo).

A genética pode ser adequada para explicar a microevolução, mas a variação microevolutiva nas frequências genéticas não foram documentadas como sendo capazes de transformar um réptil num mamífero, ou de converter um peixe num anfíbio.

A microevolução concerne-se a adaptações relativas à sobrevivência do mais apto e não à origem do mais apto. Como Goodwin (1995) ressalva, “a origem das espécies - o problema de Darwin – continua por resolver (2)

É muito importante não deixarmos os evolucionistas usarem de malabarismos semânticos porque basta uma palavra mal qualificada para o evolucionista ficar com vantagem.

……………
1. R. Lewin, “Evolutionary Theory Under Fire”, Science, vol. 210, 21 November, 1980, p. 883

2. – Scott Gilbert, John Opitz, and Rudolf Raff, “Resynthesizing Evolutionary and Developmental Biology”, Developmental Biology, 173, Article no. 0032, 1996, p. 361. (ênfase adicionado)



Mais argumentos....vamos lá:

PRINCÍPIOS DA TEORIA SINTÉTICA DA EVOLUÇÃO

Contribuições da Genética de Laboratório

1. Existe uma diferença entre fenótipo (características físicas observadas) e genótipo (conjunto de genes do indivíduo), e as diferenças fenotípicas entre os organismos individuais são explicadas por diferenças genotípicas e efeito direto do ambiente.

2. Efeitos ambientais sobre o fenótipo individual não afetam os genes passados para a prole (caracteres adquiridos não são hereditários). No entanto, o ambiente pode afetar a expressão gênica (flexibilidade fenotípica, etc).

3. As variações hereditárias são baseadas em “partículas” – genes – que retêm sua identidade com o passar das gerações. Genes não se misturam com outros genes, mesmo no caso de herança poligênica.

4. Genes sofrem mutação para formas alternativas (alelos). O efeito fenotípico de tais mutações pode variar do inobservável ao muito grande.

5. Fatores ambientais (radioativos, químicos) podem afetara taxa de mutação, mas eles não dirigem preferencialmente a produção de mutações que seriam favoráveis no ambiente específico do organismo.

Contribuições da Teoria Matemática da Genética de Populações

6. A mudança evolutiva é um processo populacional: ela impõe uma mudança na freqüência relativa (proporção) de organismos individuais com diferentes genótipos (e, às vezes, com diferentes fenótipos) dentro de uma população.

7. A taxa de mutação é muito baixa para levar uma população inteira de um genótipo para outro. A mudança na proporção do genótipo dentro de uma população pode ocorrer por deriva genética aleatória ou pelo valor de sobrevivência e/ou reprodutivo do genótipo (seleção natural).

8. Mesmo uma leve intensidade da seleção natural pode (sob certas circunstâncias) levar a mudanças evolucionárias substanciais em um tempo relativamente curto.

Contribuições da Genética de Populações

9. A seleção pode alterar as populações para além da extensão original da variação por incremento da proporção de alelos que, por recombinação com outros genes que afetam o mesmo traço, dá surgimento a novos fenótipos.

10. As populações naturais são geneticamente variáveis.

11. Populações de uma espécie em diferentes regiões geográficas diferem em características que têm uma base genética. (Um genótipo que é raro em uma região pode ser predominante em outra).

12. A diferença em cada traço é freqüentemente baseada em diferenças em vários genes (poligenia), cada um dos quais tem um pequeno efeito genotípico.

13. Seleção Natural ocorre em populações naturais no tempo presente.

Contribuições da Sistemática

14. Diferenças entre populações geograficamente separadas de uma espécie são freqüentemente adaptativas.

15. Organismos não pertencem necessariamente a espécies diferentes em função de diferenças em uma ou mais características fenotípicas.

16. No entanto, existe um continuum no grau de diferenciação das populações, com relação a diferenças fenotípicas e grau de isolamento reprodutivo, que vai de populações apenas diferenciadas para espécies completamente distintas. Essa observação provê evidências de que uma espécie ancestral diferencia-se em duas ou mais espécies diferentes por uma acumulação gradual de pequenas diferenças, mais do que por uma única mutação.

17. A especiação – a origem de duas ou mais espécies a partir de um ancestral comum – normalmente ocorre através de diferenciação genética de populações isoladas geograficamente.

18. Os níveis taxonômicos mais altos surgem através de prolongado e seqüencial acúmulo de pequenas diferenças, em lugar de uma origem mutacional súbita de tipos drasticamente novos.


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DA REVISTA GALILEU

Pesquisadoras contestam evolucionismo de Darwin

Segundo Eva Jablonka e Marion J. Lamb a herança genética é só um dos quatro fatores que determinam a evolução.

por Mariana Lucena
Editora Globo
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Lembra da aula de ciências sobre Lamarck? Seu professor deu o exemplo das girafas, que iam esticando os pescoços para comer folhas do alto das árvores e depois transmitiam esses pescoços alongados para suas girafinhas. Depois, certamente, o mestre contou que Lamarck estava errado, e que certo mesmo era outro cientista, Darwin, que mostrou que a evolução era a seleção dos mais aptos - esses eram os que passavam suas caracteríticas aos filhos. Lembrou? Pois das cientistas querem que você esqueça toda essa história. Para elas, Darwin e o determinismo genético não estavam completamente certos e Lamarck, veja só, tinha sua parcela de razão.

Eva Jablonka e Marion J. Lamb desafiam a teoria em seu livro recentemente lançado no Brasil, Evolução em quatro dimensões (Companhia das Letras, 511 páginas, R$ 59,00). Elas propõem que a evolução de fato não acontece em uma dimensão como previam Darwin e Mendel (pai da genética), mas em quatro. E, sim, características adquiridas em vida podem ser transmitidas aos descendentes em três delas. As dimensões seriam: genética, epigenética, herança simbólica e herança comportamental.

Para não dar nó na sua cabeça, vamos imaginar dois irmãos gêmeos idênticos. Se a primeira dimensão da evolução, a genética, fosse a única, ambos teriam as mesmas chances de prosperar e passar adiante suas heranças genéticas idênticas aos seus filhos. No entanto, não é incomum encontrar gêmeos idênticos que desenvolvem doenças diferentes, por exemplo. Aí entrariam as outras dimensões.

Digamos que um dos irmãos fume desde muito jovem, enquanto o outro vive uma vida saudável. Uma área de estudo criada há 10 anos, chamada epigenética, afirma que o hábito do tabagismo poderia deixar marcas nos filhos do gêmeo fumante. Como? Fumar pode marcar alguns dos genes, “desativá-los” ou “ativá-los”. Mas atenção: isso é muito diferente de mutação. Neste caso, o código do DNA não teria mudado em absolutamente nada. O gene continuaria ali, só que inativo (não exercendo papel na determinação de características) ou ativo.

Uma pesquisa feita pela universidade de College, na Inglaterra, em 2006, constatou que homens que começam a fumar antes dos 10 anos geram crianças com risco elevado de serem obesas. Logo, os filhos do gêmo fumante teriam mais chances de desenvolver doenças relacionadas à obesidade, e estariam menos aptos que os filhos o gêmeo saudável, embora tenham recebido o mesmo código genético de seus pais.

Editora Globo
Se um dos gêmeos fosse criado em uma sociedade isolada muito mais desenvolvida e aprendesse a viver com mais qualidade de vida, ele estaria mais “apto” a sobreviver, mesmo tendo o mesmo código genético. E também poderia passar esse conhecimento o que tornaria seus filhos mais aptos também. As pesquisadoras chamam isso de “aprendizado socialmente mediado” ou herança comportamental. “A capacidade de aprender com os outros pode parecer uma modificação muito pequena na vida, mas tem efeitos profundos, pois permitem que padrões de comportamento se disseminem pela população”, escrevem.

Já o sistema simbólico, quarta dimensão da teoria das pesquisadoras, se diferencia do anterior pela forma de passar o conhecimento. Em vez de aprender copiando o comportamento dos mais velhos, a pessoa pode receber uma herança comportamental por meio de palavras (símbolos) escritas em um livro – o conhecimento pode passar por gerações antes que alguém decida retomá-lo. “As diferenças consistentes e de longo prazo nos hábitos culturais das diferentes sociedades humanas mostram que o sistema simbólico fornece maneiras muito eficazes de transmitir informação”, escrevem as autoras.

Eva e Marion acreditam que está em tempo de superarmos a visão do darwinismo centrada nos genes - e que há muito mais na evolução do que acaso e mutações genéticas. Se elas vão convencer a comunidade científica disso? Precisaremos de mais dimensões de pensamento para saber.

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