Encontro Cancelado!


Oi Galera!

Aviso Geral:
Infelizmente não teremos o encontro do dia 29/05 devido ao colégio servir de alojamento agora nos jogos escolares.
Avisaremos a próxima data marcada. Estamos pensando 12 ou 19 de Junho mas, ainda não confirmamos com o diretor, vocês serão avisados, mesmo assim continuem visitando o blog.

Abraço a todos!

Aguardem a próxima data!





Evolucionando em HQs

Finalmente pessoal!
Podem apreciar vossas obras de arte à vontade!
E não esqueçam dos comentários =)



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DISPUTATIO - TÓPICOS ALGUMAS LEITURAS


APRECIEM AS LEITURAS PESSOAL ----MÃOS A OBRA

Darwin nu - Nildo Viana CLIQUE AQUI

PARA PENSAR NAS IMPLICAÇÕES SOCIAIS DA TEORIA DE DARWIN



DARWIN E A SELEÇÃO SEXUAL- O ESPINHO NA CAUDA DO PAVÃO - PROFESSOR ALDO MELLENDER DE ARAÚJO
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Mellender tratou principalmente das dificuldades de Charles Darwin em aceitar o princípio da seleção sexual, quando comparado ao da seleção natural.


DARWIN 151 ANO DEPOIS
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BLOG DE TEMAS CIENTÍFICOS -
O POLEGAR OPOSITOR
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DISPUTATIO - TÓPICO - SELEÇÃO ARTIFICIAL

Seleção Artificial

O QUE PODEMOS EXPOR?
A validade da seleção natural foi aceita em partes graças a analogia feita por Darwin com a seleção artificial (criação de pombos). Assim como o criador escolhe as características que mais lhe chamam atenção para preservar em seus animais por meio de cruzamentos específicos, a natureza seleciona as características que mais se adaptam as suas mudanças.

O QUE PODEMOS QUESTIONAR?
Na natureza não há um objetivo pré ordenado, que regula a historia da vida, quaisquer características possuídas pelos sobreviventes são consideradas mais evoluídas (como o meio seleciona, se ele não tem um objetivo, muda sem razão certa).

DO SITE: O POLEGAR OPOSITOR

Não há dúvidas de que a seleção natural é mesmo uma maneira muito elegante de explicar a biodiversidade do planeta. No entanto, a despeito disso, Darwin não a considerava como única forma de seleção. No próprio Origem das Espécies, Charles dedica um capítulo para comentar sobre a ação da seleção artificial. Em “The Descent of Man” ele acaba estabelecendo uma novar força selecionadora, a seleção sexual. Ironicamente, no que diz respeito à seleção sexual, ela não foi muito bem aceita por alguns dos defensores de Darwin, entre eles, Alfred R. Wallace.

A Seleção Natural.

Para melhor compreendermos o processo de seleção natural, é preciso antes compreender a maneira como os animais variam em suas formas, mesmo em indivíduos do mesmo grupo. É comum observar que existem diferenças sutis entre membros de uma mesma espécie ou comunidade. Se observarmos com atenção um bando de chimpanzés, vamos logo notar que alguns são mais altos, outros mais fortes, as cores dos pelos podem ter uma determinada variação e por aí vai. Em verdade, observamos as mesmas características entre os humanos. Embora sejamos todos de uma mesma espécie, carregamos diferenças morfológicas evidentes em comparação com os membros de nossas sociedades.

Embora o processo que resulta nessas diferenças não precise ser tratado detalhadamente neste momento, é importante considerar que ele é originário das etapas de divisão das células germinativas, ou seja, ocorre antes da formação do embrião que poderá vir a se tornar um novo indivíduo. Também vale observar que, a despeito de considerarmos as pequenas modificações como aleatórias, isso não é bem verdade. O fator de aleatoriedade existe, mas esta limitado a agir dentro de alguns parâmetros. Por exemplo, o filho de pais negros não poderá nunca nascer branco, ou de olhos puxados. No entanto, pode ter o tom de pele levemente mais claro ou escuro que de seus pais.

Mas deixemos os humanos de lado em benefício de um exemplo mais didático. Podemos imaginar uma espécie qualquer de ave vivendo em uma ilha com pouca ou nenhuma interferência do homem. Vamos supor que esta ilha possui uma particularidade, uma espécie de arbusto que cresce entre os rochedos e que produz pequenos frutos que servem de alimento ao grupo de aves que vive ali. Em alguns pontos da ilha existe um tipo de árvore que também produz frutos, mas eles são maiores e com uma casca um pouco resistente.

As aves que se alimentam do fruto produzido pelo arbusto provavelmente possuem bicos alongados, capazes de entrar pelos vãos dos rochedos permitindo à ave a alcançar seu alimento. Em uma população é possível imaginar que algumas aves tenham bicos mais alongados que outras. Não é difícil de imaginar que os indivíduos que nasceram com um bico levemente menor podem passar por situações difíceis na disputa pelo alimento, já que terão acesso à menos arbustos que as aves com os bicos mais alongados. Deste modo, estes poucos indivíduos menos afortunados provavelmente viverão menos, ou por deficiência de nutrição não serão capazes de se reproduzir. Deste modo, terão maior dificuldade em deixarem descendentes.

Mas a natureza é imprevisível e, por um evento qualquer, os arbustos sofreram com as intempéries ou pragas e entraram em extinção. As aves que se alimentavam quase que exclusivamente deles ficaram sem muitas opções a não ser passar a sobreviver consumindo os frutos grandes e de casca resistente das árvores da ilha. No entanto existe um problema. Os bicos alongados não são tão eficientes para a nova alimentação. Capturam com dificuldade os frutos e sua estrutura não ajuda o acesso à polpa da fruta. Eventualmente, aqueles indivíduos de bico menor realizam tal função com maior capacidade, se beneficiando de sua característica singular em relação ao grupo e tendo maior sucesso na disputa pelo alimento. Essa mudança de cenário provavelmente vai acarretar na mudança completa da população, aonde os indivíduos de bico menor passarão a deixar mais descendentes do que os de bico mais alongado.

Embora o exemplo seja totalmente hipotético, existem diversos casos reais semelhantes. É por exemplo o que Darwin observou ao visitar as Ilhas Galápagos. Todas elas eram habitadas por tentilhões que, no entanto, eram substancialmente diferentes entre sim. Era possível até mesmo identificar de que ilha cada indivíduo vinha, apenas observando suas características morfológicas. É muito provável que uma única espécie de tentilhão tenha colonizado a ilha, mas as diferentes dificuldades exercidas pelas diferentes ilhas acabou selecionando características diferentes em cada grupo de indivíduos.

A Seleção Artificial.

Esta é bem simples de compreender. O funcionamento é praticamente o mesmo da seleção natural, mas a força selecionadora em geral vem da ação do homem. Podemos por exemplo citar criadores de cães. Normalmente o criador escolhe características particulares de seus animais, talvez indivíduos mais peludos ou menores, e favorece esta característica permitindo que estes indivíduos procriem.

Embora neste caso as características continuem a se desenvolver de maneira mais ou menos aleatória, a força selecionadora do homem direciona o desenvolvimento de determinadas características. De modo que a seleção artificial, além de ter um objetivo (neste caso, comercial) age de maneira muito mais rápida que a seleção natural.

A Seleção Sexual.

A seleção sexual diz respeito à maneira que algumas espécies encontram para maximizar suas chances de reprodução. Neste caso, embora a seleção natural atue sobre a luta pela sobrevivência de cada indivíduo, os membros da espécie acabam por desenvolverem táticas para garantir um maior sucesso reprodutivo.

Podemos citar como exemplo o pavão. Trata-se de uma espécie de ave em que os machos carregam uma cauda vistosa e colorida. A disputa pela fêmea é feita pela exibição da cauda, que se abre feito um leque para impressionar a parceira pretendida. Em geral, o animal que tiver a cauda mais estravagante ganha a parceira e se reproduz com sucesso. Deste modo, indivíduos com caudas ainda que levemente menos coloridas que de seus concorrentes, acabam tendo maior dificuldade em gerar descendentes.

A seleção sexual em geral ocorre em paralelo à seleção natural. Praticamente todas as espécies animais possuem estratégias reprodutivas de competição. Essas estratégias de reprodução não diferem muito das estratégias de sobrevivência e luta por recursos naturais. Agem de forma similar, garantindo ao indivíduo maior ou menor sucesso competitivo na dinâmica de sua população.

Vale observar que, INDEPENDENTE do método de seleção, as características surgem de maneira mais ou menos aleatórias. A seleção atua no sentido de beneficiar determinadas características que foram desenvolvidas, ainda assim,excetuando-se talvez a seleção artificial, as características são selecionadas sem um propósito ou fim. DE MANEIRA ALGUMA qualquer característica adquirida pelo indivíduo surge em resposta ao meio ambiente, nem mesmo na seleção artificial.





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Evolução Artificial - uma curiosidade...

Evolução de Vida Artificial


Experiências que envolvem o estudo da macro-evolução são difíceis de serem observados e acompanhados, mesmo ao longo de uma carreira de investigação científica! No entanto, esta realidade tem mudado com avanços na bioinformática.

Seres virtuais criaram notoriedade na biologia quando passaram a ser utilizados em pesquisas avançadas com o objetivo de visualizar mudanças evolutivas ao passar do tempo, sem necessariamente, percorrer escalas geológicas gigantescas como normalmente ocorre na evolução.

Hoje a “vida virtual”, como dita por alguns, é um fato que passou a ser utilizado inclusive em sala de aula. Para introduzir os principais conceitos evolutivos, professores têm utilizado softwares como ferramenta de aprendizado da evolução. O fato interessante destes softwares é que eles permitem a simulação da evolução biológica, e o acompanhamento em tempo real das mudanças adaptativas de criaturas virtuais. Aqui iremos apresentar dois destes programas: o Gene Pool e o Biomorphs.

Gene Pool

“The very idea of a gene pool has no meaning if there is no sex. ‘Gene Pool’ is a persuasive metaphor because the genes of a sexual population are being continually mixed and diffused, as if in a liquid. Bring in the time dimension, and the pool becomes a river, flowing through geological time…”

-Richard Dawkins, The Ancestor’s Tale , página 432

Software desenvolvido por Jeffrey Ventrella, é um tipo de simulação computacional que tenta reproduzir a evolução biológica darwinista. O programa envolve interação de diversos organismos que se desenvolvem, e se reproduzem utilizando diversas habilidades inatas, isto é, contidas no seu código genético. Estes organismos são chamados de “swimbots”. Swimbots comportam-se de acordo com algoritmos computacionais que determinam como convivem entre si, competem por alimentos, e por companheiros, e sofrem variação genética ao longo das gerações. A cada geração estas criaturas podem sofrer mutações gerando proles diferentes, que podem apresentar características novas e úteis à sua sobrevivência.

swimbots

swimbots (Foto: Gene Pool)

Gene pool baseia-se no conceito ultradarwinista da seleção genética, isto é, de que a seleção natural favorece determinados genes no pool gênico da população e é mais bem compreendido como um ambiente aquático, habitado por formas de vida que compunham a sopa primordial da Terra.

Gene Pool e Alguns Conceitos Evolutivos

O software reproduz os fatores envolvidos na evolução de organismos virtuais e, ao mesmo tempo, explora os mecanismos adaptativos destes no ambiente. Para que a evolução ocorra são necessários fatores que levem ao aparecimento de variabilidade genética na população (mutação e recombinação genética), assim como, é necessária a presença da seleção natural – mecanismo físico capaz de moldar os seres vivos – que atuará sobre a variabilidade genética da população.

1.0 Seleção Natural
A seleção natural favorecerá genes que são mais adequados para o ambiente dos swimbots. Swimbots são selecionados em relação a seu sucesso reprodutivo (obtenção de parceiros sexuais e número de prole produzida), e capacidade de obter alimentos. A seleção só pode atuar sob o conjunto de variações produzidas pelas mutações. No Gene Pool, a variabilidade genética atua sob a locomoção dos swimbots pelo ambiente e interferem na atração dos parceiros sexuais; estes dois fatores influenciam na sobrevivência destas criaturas. Desta forma, a população de swimbots evolui de modo a aperfeiçoar a sua morfologia e controle motor envolvido na natação – responsável pela locomoção dos mesmos pelo ambiente e pelas características corporais que servem como fatores de atração de parceiros sexuais (cor, forma do corpo, tamanho etc.).

Para se locomoverem precisam de energia que somente é conseguida através dos alimentos (pequenos grão verdes) espalhados aleatoriamente no espaço, caso exista um desequilíbrio entre a quantidade de alimentos conseguida e energia gasta, o genótipo destes swimbots serão destruídos naturalmente. O parâmetro de longevidade destas criaturas é, portanto, determinado pela sua quantidade de energia, quando este valor atinge zero eles morrem, e em contrapartida, quando atinge um determinado limiar estipulado por seus genes eles podem produzir crias (reprodução sexuada). Para cada cria é doado certa percentagem de sua energia, também determinada pelo seu código genético. A obtenção de energia, portanto, é necessária para que se mantenham vivos e consigam se reproduzir no ambiente. Quanto maior o número de prole produzida maior será a quantidade de indivíduos com o genótipo de sucesso deixado para a geração futura. É desta forma que os genes lentamente se fixam no pool gênico da população.

1.1 Seleção Sexual
Swimbots escolhem parceiros sexuais de acordo com preferências já pré-estabelecidas no seu código genético, em geral selecionam parceiros que apresentam cores semelhantes as suas. Outros critérios de atração entre os swimbots podem ser definidos pelo usuário. O aspecto mais interessante da seleção sexual é que ela é um dos fatores determinante para a evolução da morfologia e comportamento destes organismos.

2.0 Mutação
As mutações são aleatórias e suas ocorrências alteram o genoma do organismo. São responsáveis em aumentar a diversidade genética da população.A cada geração swimbots podem sofrer mutações passando para as próximas gerações.

3.0 Recombinação Gênica

Swimbots ao cruzarem entre si trocam informações genéticas, que são passadas para a prole.

4.0 Especificações do Gene Pool Versão 6.0

  • Tamanho do arquivo: 344 KB
  • Língua: Inglês
  • Desenvolvedor: Jeffrey Ventrella
  • Sistemas Operacionais: Windows e Mac OS
  • Programa Gratuíto e disponível para download

gene-pool

Gene Pool Website

Website de Jeffrey Ventrella contém informações sobre o funcionamento do programa e artigos escritos pelo próprio autor, além de uma galeria de swimbots desenvolvidos por fãs do Gene Pool.

Video: A Vida dos Swimbots


Biomorphs (na tradução Biomorfos)

Baseado em um algoritmo descrito por Richard Dawkins no seu livro “O relojoeiro Cego” (Cia da Letras,2001). Biomorphs foi inicialmente desenvolvido para computadores com plataforma Apple Macintosh RM Nimbus e compatíveis com IBM, mas atualmente encontra-se na versão para Microsoft Windows. Biomorphs é um programa utilizado para demonstrar o potencial e as limitações da seleção atuando sobre genes que interferem no desenvolvimento do fenótipo dos organismos.

biomorphs

Biomorfos (Foto: Good Night Software)

2.0 Como funciona?

O programa mostra ao usuário a imagem de um “biomorfo” ao centro – uma criatura com o fenótipo composto de ramificações e sobreposição de linhas, juntamente com um conjunto de sua prole ao redor, diferente do pai por uma ou poucas mutações. O usuário escolhe um favorito entre as opções mostradas para tornar-se o pai da próxima geração. Aplicando seleção artificial – que neste caso simularia a seleção natural realizado pelo ambiente, o utilizador pode evoluir os biomorfos em diferentes formas e cores. Os biomorfos podem variar de acordo com sua simetria, segmentação ou forma.

Biomorfos

Biomorfos (Foto: Good Night Software)

Onde conseguir o programa?

Goodnigt software

Site do professor Keith Goodnight apresenta diferentes programas de genética de populações, utilizados para o ensino de biologia evolutiva e ecologia comportamental.

Especificações do Biomorphs

  • Língua: Inglês
  • Desenvolvedor: Keith Goodnight
  • Sistemas Operacionais: Windows e Mac OS
  • Programa Gratuíto e disponível para download

Download

Para saber mais leia:

Dawkins, Richard “O Relojoeiro Cego” Cia da Letras 2001. (Clique para consultar preço no Buscapé)

Dawkins, R. The evolution of Evolvability” Em C. Laggton Artificial Life. New York: Addison- Wesley.

Ventrella, Jeffrey GenePool: Exploring The Interaction Between Natural Selection and Sexual Selection.

Ventrella, Jeffrey Attractiveness vs. Efficiency (How Mate Preference Affects Locomotion in the Evolution of Artificial Swimming Organisms). Artificial Life Vi Proceedings. MIT Press, 1998.

DISPUTATIO - TÓPICO - APTIDÃO


Aptidão


COMO PODEMOS EXPOR?
A sobrevivência dos mais aptos a um determinado ambiente implica que este indivíduo produzirá mais descendentes que seu competidor, disseminando seus traços favorecidos.
COMO PODEMOS QUESTIONAR?
Os mais aptos na teoria de Darwin são os que sobrevivem em um determinado ambiente, logo são os sobreviventes. Então a frase “sobrevivência dos mais aptos” significa apenas sobrevivência dos que sobrevivem, o que é uma tautologia. Se aptidão = sobrevivência como pode a Seleção natural ser uma força criativa?

O naturalismo ético inaugurado por Darwin fez da moral algo dependente da natureza humana mas sem indicar em que forma. E mais, as explicações evolutivas acerca das condutas denominadas altruístas (se considera tecnicamente assim uma conduta de todo indivíduo que investe recursos próprios para maximizar a aptidão adaptativa de outro) tropeçaram muito cedo, já na obra de Darwin, com certas dificuldades acerca de como a seleção natural poderia favorecer dita estratégia. Como se sabe, a seleção natural maximiza a aptidão do indivíduo. Por conseguinte, isso levou a pensar que, se um indivíduo possui a tendência a renunciar a sua aptidão em favor de outro, é provável que seja eliminado pela seleção natural.

COMO PODEMOS ENTENDER ISSO?


KARL POPPER já havia a clara percepção do erro de definir “o mais apto” apenas como “o que sobrevive”. O que acontece é que, em cálculos de genética quantitativa, a “aptidão” é sempre medida pelo número de descendentes. Mas é um erro sério confundir o significado de um termo com a maneira de medi-lo. Vejamos uma analogia: postula-se a existência de uma qualidade humana chamada “inteligência”, medida quantitativamente pelo teste de QI. Mas há muito mais dimensões no termo “inteligência” do que um teste de QI se propõe a quantificar, tais como a capacidade de apreender e organizar dados, capacidade de resolver problemas e empenhar-se em processos de pensamento abstrato etc. Da mesma maneira, há muito mais envolvido em ser o mais apto do que simplesmente a sobrevivência evolucionária. Popper inicialmente aceitou a caracterização quantitativa de alguns geneticistas como se fosse uma definição e embarcou em uma canoa furada! Façamos um pequeno parêntese para relembrar um ponto fundamental. A evolução por seleção natural depende de dois processos distintos: a geração aleatória de diversidade (“o acaso”) e a persistência evolucionária dos indivíduos mais adaptados (“a necessidade”). Como colocou brilhantemente meu guru Stephen Jay Gould, “a variabilidade propõe, a seleção natural dispõe”.

CONTINUE LENDO ESTA REPORTAGEM, PS(É BEM LEGAL)! CLICA AQUI!



DISPUTATIO - TÓPICO - HEREDITARIEDADE - UM POUCO DE MENDEL




MENDEL E AS LEIS DA HEREDITARIEDADE
- INGLÊS -
LEGENDADO EM PORTUGUÊS

DISPUTATIO - TÓPICO - HEREDITARIEDADE - UM POUCO DE MENDEL




UM POUCO DE MENDEL





PARTE 3 D EMENDEL E A ERVILHA



DISPUTATIO - TÓPICO - HEREDITARIEDADE

HEREDITARIEDADE? Genética? O que? como? ahn?

Ola a tod@s, vamos treinar nossa argumentação, exercitar nossa linguagem..segue alguns argumentos para a disputatio....

Argumentos - expositivos -
Darwin explicou que as características benéficas presentes no indivíduo que os favorecesse no processo de sobrevivência e ou reprodução teriam que ser herdadas pela prole para que essa característica fosse fixada.

argumentos - que questionarão
Darwin não pode explicar como algumas características eram herdadas e outras não.

DO BLOG - DARWINISMO

Variação Genética Não é Evolução

27 06 2009

Em mais um esforço para usar todos cenários possíveis como “eventos evolutivos”, os darwinistas verificaram que o clima pode ter um efeito directo na velocidade da “evolução molecular” dos mamíferos.

Pesquisadores observaram que, entre pares de mamíferos da mesma espécie, o ADN daqueles que viviam em climas mais quentes varia com mais frequência. Estas mutações – onde uma letra do código ADN é substituída por outra – são os primeiros passos para a evolução.

Da substituição de uma letra do ADN já existente por outra letra do ADN já existente, os darwinistas inferem que o mundo biológico criou-se a si próprio e que Deus não existe. Mesmo que se diga aos darwinistas que “mutação” não é “evolução”, eles não acreditam. Para os darwinistas, qualquer evento biológico serve de evidência para a evolução.

Infelizmente para os crentes darwinistas, a sua fé nas mutações “microevolutivas” contradiz o que cientistas não criacionistas têm o cuidado de afirmar:

A questão central da conferência de Chicago era se os mecanismos salientes na microevolução podem ser extrapolados para explicar o fenómeno da macroevolução. A resposta pode ser dada como um rotundo “Não”. (1)

Por outras palavras, o facto de dois gatos pretos cruzarem e darem à luz gatos cinzentos não explica como é que os gatos se originaram.

Como se isso não fosse suficiente, podemos afirmar que a variação genética é um evento que está bem dentro do criacionismo Bíblico. Adão e Eva são os pais de todos os viventes, no entanto, se olharmos para o vizinho do lado podêmos vêr que somos bastantes diferentes uns dos outros. O que têm acontecido desde que os nossos pais Adão e Eva apareceram na Terra é variação e recombinação de informação genética já existente. Nada de novo é criado, para grande desespero evolucionista.

Os evolucionistas querem usar um processo que é aceite por todos (variação genética) como evidência exclusiva para a sua religião (evolucionismo).

A genética pode ser adequada para explicar a microevolução, mas a variação microevolutiva nas frequências genéticas não foram documentadas como sendo capazes de transformar um réptil num mamífero, ou de converter um peixe num anfíbio.

A microevolução concerne-se a adaptações relativas à sobrevivência do mais apto e não à origem do mais apto. Como Goodwin (1995) ressalva, “a origem das espécies - o problema de Darwin – continua por resolver (2)

É muito importante não deixarmos os evolucionistas usarem de malabarismos semânticos porque basta uma palavra mal qualificada para o evolucionista ficar com vantagem.

……………
1. R. Lewin, “Evolutionary Theory Under Fire”, Science, vol. 210, 21 November, 1980, p. 883

2. – Scott Gilbert, John Opitz, and Rudolf Raff, “Resynthesizing Evolutionary and Developmental Biology”, Developmental Biology, 173, Article no. 0032, 1996, p. 361. (ênfase adicionado)



Mais argumentos....vamos lá:

PRINCÍPIOS DA TEORIA SINTÉTICA DA EVOLUÇÃO

Contribuições da Genética de Laboratório

1. Existe uma diferença entre fenótipo (características físicas observadas) e genótipo (conjunto de genes do indivíduo), e as diferenças fenotípicas entre os organismos individuais são explicadas por diferenças genotípicas e efeito direto do ambiente.

2. Efeitos ambientais sobre o fenótipo individual não afetam os genes passados para a prole (caracteres adquiridos não são hereditários). No entanto, o ambiente pode afetar a expressão gênica (flexibilidade fenotípica, etc).

3. As variações hereditárias são baseadas em “partículas” – genes – que retêm sua identidade com o passar das gerações. Genes não se misturam com outros genes, mesmo no caso de herança poligênica.

4. Genes sofrem mutação para formas alternativas (alelos). O efeito fenotípico de tais mutações pode variar do inobservável ao muito grande.

5. Fatores ambientais (radioativos, químicos) podem afetara taxa de mutação, mas eles não dirigem preferencialmente a produção de mutações que seriam favoráveis no ambiente específico do organismo.

Contribuições da Teoria Matemática da Genética de Populações

6. A mudança evolutiva é um processo populacional: ela impõe uma mudança na freqüência relativa (proporção) de organismos individuais com diferentes genótipos (e, às vezes, com diferentes fenótipos) dentro de uma população.

7. A taxa de mutação é muito baixa para levar uma população inteira de um genótipo para outro. A mudança na proporção do genótipo dentro de uma população pode ocorrer por deriva genética aleatória ou pelo valor de sobrevivência e/ou reprodutivo do genótipo (seleção natural).

8. Mesmo uma leve intensidade da seleção natural pode (sob certas circunstâncias) levar a mudanças evolucionárias substanciais em um tempo relativamente curto.

Contribuições da Genética de Populações

9. A seleção pode alterar as populações para além da extensão original da variação por incremento da proporção de alelos que, por recombinação com outros genes que afetam o mesmo traço, dá surgimento a novos fenótipos.

10. As populações naturais são geneticamente variáveis.

11. Populações de uma espécie em diferentes regiões geográficas diferem em características que têm uma base genética. (Um genótipo que é raro em uma região pode ser predominante em outra).

12. A diferença em cada traço é freqüentemente baseada em diferenças em vários genes (poligenia), cada um dos quais tem um pequeno efeito genotípico.

13. Seleção Natural ocorre em populações naturais no tempo presente.

Contribuições da Sistemática

14. Diferenças entre populações geograficamente separadas de uma espécie são freqüentemente adaptativas.

15. Organismos não pertencem necessariamente a espécies diferentes em função de diferenças em uma ou mais características fenotípicas.

16. No entanto, existe um continuum no grau de diferenciação das populações, com relação a diferenças fenotípicas e grau de isolamento reprodutivo, que vai de populações apenas diferenciadas para espécies completamente distintas. Essa observação provê evidências de que uma espécie ancestral diferencia-se em duas ou mais espécies diferentes por uma acumulação gradual de pequenas diferenças, mais do que por uma única mutação.

17. A especiação – a origem de duas ou mais espécies a partir de um ancestral comum – normalmente ocorre através de diferenciação genética de populações isoladas geograficamente.

18. Os níveis taxonômicos mais altos surgem através de prolongado e seqüencial acúmulo de pequenas diferenças, em lugar de uma origem mutacional súbita de tipos drasticamente novos.


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DA REVISTA GALILEU

Pesquisadoras contestam evolucionismo de Darwin

Segundo Eva Jablonka e Marion J. Lamb a herança genética é só um dos quatro fatores que determinam a evolução.

por Mariana Lucena
Editora Globo
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Lembra da aula de ciências sobre Lamarck? Seu professor deu o exemplo das girafas, que iam esticando os pescoços para comer folhas do alto das árvores e depois transmitiam esses pescoços alongados para suas girafinhas. Depois, certamente, o mestre contou que Lamarck estava errado, e que certo mesmo era outro cientista, Darwin, que mostrou que a evolução era a seleção dos mais aptos - esses eram os que passavam suas caracteríticas aos filhos. Lembrou? Pois das cientistas querem que você esqueça toda essa história. Para elas, Darwin e o determinismo genético não estavam completamente certos e Lamarck, veja só, tinha sua parcela de razão.

Eva Jablonka e Marion J. Lamb desafiam a teoria em seu livro recentemente lançado no Brasil, Evolução em quatro dimensões (Companhia das Letras, 511 páginas, R$ 59,00). Elas propõem que a evolução de fato não acontece em uma dimensão como previam Darwin e Mendel (pai da genética), mas em quatro. E, sim, características adquiridas em vida podem ser transmitidas aos descendentes em três delas. As dimensões seriam: genética, epigenética, herança simbólica e herança comportamental.

Para não dar nó na sua cabeça, vamos imaginar dois irmãos gêmeos idênticos. Se a primeira dimensão da evolução, a genética, fosse a única, ambos teriam as mesmas chances de prosperar e passar adiante suas heranças genéticas idênticas aos seus filhos. No entanto, não é incomum encontrar gêmeos idênticos que desenvolvem doenças diferentes, por exemplo. Aí entrariam as outras dimensões.

Digamos que um dos irmãos fume desde muito jovem, enquanto o outro vive uma vida saudável. Uma área de estudo criada há 10 anos, chamada epigenética, afirma que o hábito do tabagismo poderia deixar marcas nos filhos do gêmeo fumante. Como? Fumar pode marcar alguns dos genes, “desativá-los” ou “ativá-los”. Mas atenção: isso é muito diferente de mutação. Neste caso, o código do DNA não teria mudado em absolutamente nada. O gene continuaria ali, só que inativo (não exercendo papel na determinação de características) ou ativo.

Uma pesquisa feita pela universidade de College, na Inglaterra, em 2006, constatou que homens que começam a fumar antes dos 10 anos geram crianças com risco elevado de serem obesas. Logo, os filhos do gêmo fumante teriam mais chances de desenvolver doenças relacionadas à obesidade, e estariam menos aptos que os filhos o gêmeo saudável, embora tenham recebido o mesmo código genético de seus pais.

Editora Globo
Se um dos gêmeos fosse criado em uma sociedade isolada muito mais desenvolvida e aprendesse a viver com mais qualidade de vida, ele estaria mais “apto” a sobreviver, mesmo tendo o mesmo código genético. E também poderia passar esse conhecimento o que tornaria seus filhos mais aptos também. As pesquisadoras chamam isso de “aprendizado socialmente mediado” ou herança comportamental. “A capacidade de aprender com os outros pode parecer uma modificação muito pequena na vida, mas tem efeitos profundos, pois permitem que padrões de comportamento se disseminem pela população”, escrevem.

Já o sistema simbólico, quarta dimensão da teoria das pesquisadoras, se diferencia do anterior pela forma de passar o conhecimento. Em vez de aprender copiando o comportamento dos mais velhos, a pessoa pode receber uma herança comportamental por meio de palavras (símbolos) escritas em um livro – o conhecimento pode passar por gerações antes que alguém decida retomá-lo. “As diferenças consistentes e de longo prazo nos hábitos culturais das diferentes sociedades humanas mostram que o sistema simbólico fornece maneiras muito eficazes de transmitir informação”, escrevem as autoras.

Eva e Marion acreditam que está em tempo de superarmos a visão do darwinismo centrada nos genes - e que há muito mais na evolução do que acaso e mutações genéticas. Se elas vão convencer a comunidade científica disso? Precisaremos de mais dimensões de pensamento para saber.

DISPUTATIO - TÓPICO - TEMPORALIDADE (2)




O TEMPO

O tempo é considerado uma categoria que estrutura a realidade. Falar em tempo significa envolver mecanismos diretamente ligados a uma memória, entre tantas outras coisas. Para a Biologia, nos dias atuais, significa muito mais do um dos parâmetros da física porque não se pode dissociar questões de temporalidade da gênese do mundo dos organismos vivos e de sua evolução. Ao falarmos em tempo, obrigatoriamente, levantamos questões a respeito da origem, continuidade, probabilidade, instabilidade e contingência. Sabe-se, durante o século XVIII o tempo passa a fazer parte do mundo dos vivos, entre outros fatos porque a idéia de reprodução dá aos seres vivos um passado, enfim, o tempo, o passado são completamente repensados e permitem novas interpretações cosmológica (interpretações da origem do cosmos-universo) e de grande importância para todos os setores do conhecimento. O tempo, assim como a memória foram concebidos de formas distintas ao longo da história do homem.

DO TEXTO: Temporalidade e um novo olhar a respeito da gênese dos organismos vivo de Ana Maria Haddad Baptista do Programa de estudos Pós Graduados em História da Ciência, PUC-SP.



Como o cérebro produz o tempo?



Quando você olha pela janela, o que você vê não é o mundo real, mas uma imagem gerada pelo seu cérebro a partir de sinais enviados pelos órgãos dos sentidos. Essa imagem, no entanto, não reflete fielmente a realidade, como se fosse uma fotografia. Ela é antes uma recriação ou reconstrução que o cérebro faz, a partir de certos pressupostos implícitos que ele tem a respeito de como o mundo deve ser. Como se processa essa reconstrução? Antes de mais nada, o cérebro produz o espaço, ou melhor, a espacialidade, e o tempo, ou antes, a temporalidade, que funcionam como uma estrutura de referência dentro da qual ele poderá situar o que Freud chamava de Dingsvorstellung, as representações dos objetos. Note, porém, que, embora o que existe no mundo exterior seja um contínuo quadridimensional no qual o espaço e o tempo encontram-se unidos, a espacialidade e a temporalidade são geradas como dois conjuntos de sensações absolutamente separados, que nem sequer provêm da mesma área do cérebro. A espacialidade é produzida pelo hemisfério direito, enquanto a temporalidade surge do hemisfério esquerdo do cérebro. Há ainda uma segunda diferença importante: de acordo com a formulação matemática de Hermann Minkowski, no contínuo, tanto o espaço quanto o tempo são estáticos, enquanto que nossa temporalidade é organizada de forma seqüencial ou linear. Por que isso acontece?


Para construir o formalismo matemático da teoria da relatividade, o principal instrumento utilizado por Einstein foi um conjunto de equações conhecido como transformações de Lorentz, a partir do nome de seu criador, o matemático holandês Hendrik Atoon Lorentz. O que as transformações de Lorentz fazem é converter o sistema de coordenadas da geometria euclidiana, composto apenas de três dimensões espaciais, para um sistema de coordenadas de quatro dimensões, no qual o papel da quarta dimensão é desempenhado pelo tempo. Quando você olha pela janela do seu quarto, por sua vez, seu cérebro executa uma operação inversa, convertendo um contínuo de quatro dimensões para um sistema de coordenadas tridimensional. A dimensão que se perde é a do tempo. Para suprir essa lacuna, o cérebro simula a dimensão temporal através da sensação de temporalidade que, conforme demonstram os estudos das neurociências e da cronobiologia, é baseado nos ritmos corporais, sobretudo os batimentos cardíacos. Uma vez que esses ritmos são de natureza seqüencial, a sensação de tempo criada a partir delas adquire uma natureza linear que não corresponde em nada ao caráter essencialmente estático do tempo no contínuo.

A questão é: por que o cérebro precisa efetuar toda essa ginástica? Uma vez que a seleção natural de Darwin pressupõe uma crescente adaptação entre o organismo e seu meio-ambiente, considerando que o mundo no qual nosso cérebro foi criado e se desenvolveu é um mundo de quatro dimensões, por que não podemos perceber diretamente esse contínuo e, em vez disso, somos obrigados a criar um simulacro do espaço e do tempo que, especialmente no que se refere ao tempo, guarda pouca ou nenhuma semelhança com seus supostos correspondentes reais? O que levanta uma segunda questão, que deve ser cuidadosamente examinada: e se nosso cérebro puder perceber diretamente o contínuo, mas estiver impedido de fazer isso por uma série de fatores que ainda seria preciso determinar? Nesse caso, poderíamos imaginar algum método, técnica ou artifício que permitisse desbloquear essa capacidade e nos permitir contemplar diretamente a realidade, com todas as suas características quadridimensionais? Os místicos de todas as plagas e latitudes alegam que sim.

Ps: Os links s'ao do wikipedia para voces apreciarem algumas nocoes gerais, ok!


Esperamos que essas reflexoes ajudem na argumentacao para a DISPUTATIO.....




Abracos!!!!



DISPUTATIO - TÓPICO - TEMPORALIDADE


Com o desenvolvimento da ciência no século XVIII, as concepções de tempo em geral foram progressivamente sendo tomadas pelo campo da física, tanto que hoje o diálogo entre Bergson, Husserl, Boltzmann e Prigogine é não só perfeitamente possível como até mesmo obrigatório. Não se pode mais conceber que o tempo físico absoluto da ciência não seja determinante na concepção e existência em si do universo. É, porém, um tempo que acaba se confundindo com a temporalidade subjetiva, enquanto seja apreendido pelo ser humano.

Einstein demonstrou que, diferentemente da idéia de Newton, o tempo absoluto é também relativo. Sua teoria, de grandes implicações para a metafísica do tempo, é ainda apenas uma das correntes científicas atuais que revolucionaram sua definição. As outras, que veremos muito brevemente, são a física quântica, a termodinâmica e a teoria evolucionária de Darwin.

A Teoria da Evolução foi um marco fundamental no processo de formação da concepção atual de temporalidade. A idéia da origem humana passava até então pelo mito e pela transmissão de determinadas cosmogonias, nas quais o tempo mítico é nebuloso e cronologicamente pouco preciso. E isso é válido não só na Antigüidade pagã, pois a concepção da civilização cristã também foi baseada em uma idéia de tempo mítico. Somente a partir da Teoria da Evolução surge o conceito da origem humana como um longo e lento processo natural, mensurável a partir do método científico.

A revolução da física no século XX trouxe mais elementos para a questão. Em primeiro lugar, a Teoria Geral da Relatividade de certa forma destrói a idéia de tempo totalmente absoluto e independente, ainda que, para fins práticos de cálculo, a física newtoniana continue a ter valor para uma escala mediana de espaço. A física quântica surge como oposto de Einstein, na medida em que subverte a ordem e a lógica dos acontecimentos no plano molecular. Mas, principalmente a Segunda Lei da Termodinâmica se mostra como o elemento que restabelece e dá nova forma aos pontos principais do conceito de tempo.

Basicamente, essa lei prevê a liberação de energia, como entropia, em qualquer sistema dentro de um tempo linearmente considerado. A implicação básica disso é que, em primeiro lugar, o tempo é irreversível e que, portanto, sua flecha aponta sempre para o futuro – o que a Relatividade não consegue provar. Em segundo lugar, o que é uma conseqüência teórica, mas apenas conjectural, o tempo possivelmente terá um fim, quando toda a energia do universo for liberada e a entropia atingir seu nível máximo.

O aumento da entropia prevê que um sistema considerado, seja o universo, um corpo humano ou uma xícara de café, passe da ordem para o caos. O melhor exemplo disso é a teoria do Big Bang. Porém, a Teoria da Evolução diz que o universo progride, racionaliza-se e passa do caos para a ordem. Como podemos evitar a contradição? Provou-se que o caos na verdade tem uma tendência à ordem e que apresenta ciclos temporais, como no caso por exemplo do relógio químico. Se a flecha do tempo da termodinâmica é irreversível, ela engloba a existência de quaisquer processos cíclicos em toda parte do universo, ou seja, temos portanto que os dois planos fundamentais do tempo são essencialmente interdependentes. E assim, tanto o tempo da física quanto o psicológico, a temporalidade dos filósofos, se constituem em uma estrutura que é ao mesmo tempo linear e cíclica.

Voltemos à História. Também neste plano é possível encontrar a mesma conseqüência demonstrada acima sobre a natureza do tempo, de que ele se constitui em dois planos opostos, porém entrecruzados. Agora, retomando o uso do termo temporalidade, mais adequado à construção do discurso histórico, veremos como ele se apresenta na Antigüidade e como se dão as inter-relações entre seus diferentes sentidos.

Leia mais AQUI


Lembrando que este texto faz parte de um artigo cient[ifico completo chamado -

O conceito de temporalidade e sua aplicação na historiografia antiga da autora Juliana Bastos Marques

Pós-doutoranda-FFLCH/USP e bolsista da Fapesp



DISPUTATIO - TÓPICO - GRADUALISMO (2)

dualismo e Equilíbrio Pontuado
A escala geológica e as teorias segundo a especiação das espécies.
Durante o processo de evolução das espécies, correntes de pensamentos divergentes propuseram teorias para explicar a formação e perpetuação de novas espécies, através de mecanismos de especiação.

Por volta de 1859 a 1972, vigorava a teoria do Gradualismo, proposta por Charles Darwin, defendendo o acúmulo de pequenas modificações ao longo de várias gerações, portanto um evento lento, condicionado pela transferência hereditária de mudanças no comportamento morfológico e fisiológico do indivíduo.

Contrária a essa corrente, surgiu uma teoria científica formulada após 1972, pelos paleontólogos evolucionistas Stephen Jay Gould e Niles Eldredge, denominada de equilíbrio pontuado (saltacionismo, pontualismo ou teoria dos equilíbrios intermitentes). Segundo essa linha de pensamento, a evolução de uma espécie não ocorre de forma constante, mas alternada em períodos de escassas mudanças, com súbitos saltos que caracterizam alterações estruturais ou orgânicas adaptadas e selecionadas.

Este entendimento, para compreensão da especiação, fundamentou-se em questionamentos acerca da descontinuidade do registro fóssil, conseqüência da não constatação de indícios com relação às mudanças graduais.

Contudo, a verificação intermitente (de tempo em tempo) de espécies fósseis, contidas em extratos sedimentares formados ao longo da escala geológica, demonstrava um contexto evolutivo em que as especiações provavelmente ocorressem em períodos pontuais, ou seja, bem curtos, pelos quais os organismos passavam por mudanças, estabilizados em momento subseqüente (em saltos).

No entanto, várias contestações surgiram, partidas da tendência tradicional Darwinista, visto que o registro fossilífero é impreciso e falho (incompleto).

Leia mais AQUI

Teorias de Evolução do Homem

Olá a tod@s, segue algumas informações para vocês formarem a argumentação para a atividade DISPUTATIO no nosso próximo encontro:

Segue algumas considerações:

Criacionismo e outros conceitos teológicos da evolução

O Criacionismo ou Teoria Criacionista juntamente com as restantes teorias com conceitos teológicos da evolução, pela sua própria natureza, a través da teologia estudam e definem de uma ou outra forma a vida, a origem do homem, o seu destino e, em definitivo, a sua evolução.

A intenção na é a explicação de outras correntes filosóficas ou religiosas com conceitos teológicos da evolução, com maior ou menos grau de influencia do essencialismo ou do evolucionismo, mas sem de expor estritamente outras teorias da evolução e origem do homem de caráter científico.

Ainda que também não se tenha provado cientificamente a não existência de um ser Divino, o criacionismo e estas teorias da origem do homem não têm caráter científico pela própria essência do conceito de ciência; o que não quer dizer que uma pessoa não possa estar convencida da dita existência e não só um ato de fé.

Desenho / design inteligente

Recentemente apareceu o movimento ou teoria do Desenho Inteligente como uma atualizarão ou modernização do Criacionismo; os inícios de dito movimento dão de 1991 ainda que tenha profundas raízes criacionistas e da teoria de Lamarck.

Ainda que não esteja estruturado como uma teoria formal, o referido movimento distancia-se do Criacionismo ou Teoria Criacionista assim que pretende explicar a evolução dentro do âmbito da investigação científica, por isso o separo das teorias propriamente religiosas.


Teoria de Lamarck (Lamarckismo)

Doutrina evolucionista exposta pelo francês Lamarck, em 1809, na sua Obra Filosofia Zoológica.

De acordo com a teoria de Lamarck ou Lamarckismo, a evolução das espécies estaria na seguinte seqüência de fatos:

  • As mudanças ambientais originam novas necessidades.

  • Estas determinam o uso ou desuso de uns ou outros órgãos.

  • Tais órgãos desenvolvem-se ou atrofiam, respectivamente.

  • Os caracteres assim adquiridos são hereditários.

Esta teoria era portanto também uma teoria sobre a origem do homem.



A teoria de Lamarck ou lamarckismo costuma condensar-se na frase: a função cria o órgão e a herança fixa a mudança nos descendentes.


Teoria de Darwin da seleção natural

Teoria biológica da seleção natural exposta pelo naturalista inglês Charles Robert Darwin na sua obra fundamental A Origem das Espécies, em 1859.

Em relação à doutrina evolucionista de Lamarck, Darwin propôs como motor básico da evolução a seleção natural que se poderia resumit nos seguintes pontos:

  • Os indivíduos apresentam variações.

  • Algumas variações são hereditárias

  • Os indivíduos dotados de variações vantajosas (em relação ao meio, alimentação, sobrevivência, reprodução etc) têm mais probabilidades de alcançar o estado adulto e reproduzir-se, a prole herdando essas variações vantajosas será bem sucedida e estas características serão mantidas nas populações fixando as características determinadas pelas variações.

Do ponto de vista da filosofia, a teoria da seleção natural de Darwin baseia-se na corrente denominada emergentismo.

Posteriormente, Darwin acrescentou na sua obra A Origem do Homem e a Seleção Sexual (1871) um novo fator, a seleção sexual, mediante a qual as fêmeas ou os machos escolhem como casal os que apresentam qualidades mais atrativas.


Fonte aqui



Atividade do calendário Cósmico

Quem se lembra dos nossos 15 bilhões de anos??? Associado a nossa atividade vejam a notícia que interessante:

Do jornal ESTADÃO

Descoberto o mais antigo aglomerado de galáxias, com 9,6 bilhões de anos

Localizado na constelação de Cetus, aglomerado bate recorde anterior em 400 milhões de anos.



Uma equipe internacional de astrônomos anuncia ter localizado o mais antigo aglomerado de galáxias já encontrado, a 9,6 bilhões de anos-luz da Terra. A luz das galáxias antigas foi detectada por meio de um espectrógrafo de infravermelho. A descoberta é descrita na revista especializada Astrophysical Journal Letters.

A equipe, composta por Masayuki Tanaka, do Instituto de Física de Matemática do Universo, sediado em Tóquio; Alexis Finoguenov, do Instituto Max Planck, na Alemanha; e Yoshihiro Ueda, da Universidade de Kyoto, encontrou o aglomerado na constelação de Cetus, a Baleia.

Círculos mostram as galáxias que foram confirmadas à distância 9,6 bilhões de anos-luz. Divulgação

O grupo mediu as distâncias entre a Terra e uma série de galáxias e comprovou que várias delas haviam se congregado a uma distância de 9,6 bilhões de anos-luz. Como a velocidade da luz no vácuo é constante, isso significa que essas galáxias estavam juntas 9,6 bilhões de anos atrás. O recorde anterior era de 9,2 bilhões de anos.

"Embora só tenhamos confirmado que várias grandes galáxias estão a essa distância", disse Tanaka, "há indícios conclusivos de que o aglomerado realmente está unido por gravidade".

Um desses indícios é a emissão de raios-X detectada pelo telescópio orbital XMM-Newton. Aglomerados de galáxias abrigam matéria aquecida a temperaturas extremamente altas, a ponto de emitir esse tipo de radiação.

Novidades na pesquisa da Evolução Humana


Foi publicada nestes últimos dias na revista Sciencie , um estudo do DNA de neandertais.






A grande novidade de um estudo deste tipo é que o DNA humano foi sequenciado há apenas 10 anos, e agora cientistas já conseguiram apresentar uma primeira versão (60%) do código genético neandertal, essa espécie mais próxima da nossa na árvore evolutiva.

O estudo foi feito a partir do pó de ossos de três neandertais femininos, fósseis datados de mais de 38 mil anos, que foram encontrados na caverna Vindija, na Croácia.

O trabalho de quatro anos foi baseado na análise de mais de
quatro bilhões de nucleotídeos e foram usadas técnicas avançadas para eliminar das amostras o DNA de bactérias e microorganismos que colonizaram os ossos ao longo do tempo. Além disso, para evitar contaminação com DNA humano no laboratório, os experimentos foram conduzidos em 'salas limpas', ambientes controlados onde o nível de poluentes e contaminantes é mínimo.


"O sequenciamento ainda permitiu à equipe identificar heranças genéticas dos neandertais nos humanos. Os pesquisadores calculam que entre 1% e 4% do DNA dos homens deriva do genoma desses seus parentes mais próximos. O achado sugere que houve reprodução entre as duas espécies há aproximadamente 80 mil anos".


Leia a reportagem completa na Revista Ciência Hoje.
Leia o artigo original na Science



Grupos de Pesquisa

Oi Pessoal!

Novamente q pergunta que não quer calar:
Como estão suas pesquisas?

Lembrem-se que já estamos na fase final e neste próximo encontro teremos que definir todos os aspectos teóricos e também a apresentação! Levem o que julgar necessário!

Abraço!


Até Sábado!



(08/05/10 as 8:30 h)

4o Encontro Evolucionando

Oi Pessoal!

Desculpem a demora em confirmar, mas finalmente confirmando:
Nosso próximo encontro dia 08 de Maio de 2010 as 8:30 horas!

Aguardamos vossas presenças e lembrando que este encontro será de 8 horas!


Abraços e até Sábado!!!!!